VozMetodista.pt CREIO.pt
  • Sobre Nós
    • Nota de falecimento do Bispo Emérito Ireneu Cunha
    • Metodismo (Origens)
    • Metodismo (Portugal)
    • Estrutura
    • Logótipo
    • Palavra do Bispo
    • Pastores
    • Diáconos
  • Igrejas
  • Trabalhos
    • Crianças e Adolescentes
    • IBTM - Formação Metodista
    • Missão CREIO
    • Relações Ecuménicas
    • Obra Social
      Centro de Solidariedade Social de Valdozende
    • Obra Social
      Fundação CESDA
    • Departamento
      Juventude
    • Departamento
      Mulheres
  • Recursos
    • Videos
    • Músicas
    • Documentos
    • Liturgias
    • Pastorais
    • Calendário
    • Estudos
    • Área Reservada
  • Donativos
    • Doar Agora
    • Projetos
    • MB Way - Igreja Metodista
    • Por que Doar?
  • Contacto
image

Metodismo (Origens)



PRIMEIROS PASSOS

O Metodismo foi fundado no século XVIII por dois irmãos, John e Charles Wesley, filhos de Samuel Wesley, reitor da paróquia de Epworth e de Susanna, mãe dedicada e crente fiel a Deus.

John e Charles eram estudantes em Oxford (Christ Church) e, em 1726, John foi eleito como membro do Lincoln College. Estes dois irmãos e os amigos encontravam-se frequentemente nos aposentes de John no Lincoln College para orar e estudar a Bíblia em conjunto. Foi então que estabeleceram regras e métodos que regulavam as suas vidas.

Visitavam prisões, dirigiam uma escola para crianças pobres e ajudavam os necessitados. Foram ridicularizados por tal comportamento e chamavam-lhes ironicamente "Traças da Bíblia", "Clube Santo" e "Metodistas". Foi neste “Clube Santo” que os irmãos Wesley conheceram George Whitefield, que se tornou uma parte importante do movimento metodista.

EXPERIÊNCIA EM ALTO MAR

Em 1735 John e Charles Wesley partiram no barco à vela "Simmonds" em direção à América entusiasmados com a ideia de levar o Evangelho aos índios nativos. Uma experiência durante uma tempestade no mar mostrou a John a profunda insuficiência da sua fé, deixando-o preocupado. A grande calma de alguns passageiros durante a tempestade impressionou-o profundamente. Esses passageiros eram Morávios. Enquanto a água entrava no barco e a vela principal se rasgava, eles continuavam a cantar salmos.

John sabia que eles tinham algo que ele não tinha, uma absoluta confiança em Deus. Estavam preparados para perder as suas vidas porque sabiam que Deus nunca iria deixá-los.

Mais tarde, quando chegaram a terra, Spangenberg o pregador Morávio, perguntou a John se ele conhecia Cristo. Esta pergunta viria a perturbá-lo durante os dois anos seguintes.

EM DIREÇÃO A ALDERSGATE

De regresso a Inglaterra, John e Charles Wesley ainda fortemente influenciados pelos Morávios com que se reuniram em Londres, juntaram-se a uma "Sociedade Religiosa" e, em maio de 1738, ambos passaram por uma profunda experiência espiritual. John descreveu esse momento no seu Diário a 24 de maio de 1738:

"À noite, fui a contragosto a uma sociedade na Rua Aldersgate, onde se lia o prefácio de Lutero à Epístola aos Romanos. Cerca de um quarto para as nove, enquanto ele descrevia a mudança que Deus opera no coração pela fé em Cristo. Senti o meu coração estranhamente aquecido, senti que confiava em Cristo, somente em Cristo para a salvação, e me foi dada a garantia de que Cristo havia perdoado os meus pecados, sim, os meus, e que estava salvo da lei do pecado e da morte ”.

O MUNDO É A MINHA PARÓQUIA

O cenário estava agora pronto para a proclamação da sua nova compreensão do significado do Cristianismo através de hinos e da pregação, num século que se caracterizou pela autoconfiança e pela negligência dos valores espirituais.

John e Charles passaram então a pregar sempre que lhes surgia a oportunidade. No entretanto tiveram muitos púlpitos fechados ao seu "entusiasmo" e falavam principalmente nas Sociedades londrinas e nos arredores da cidade.

No início de 1739 George Whitefield iniciou um grande trabalho em Bristol, pregando ao ar livre para os mineiros de carvão de Kinswood. Fortalecido pelos resultados da sua pregação entre o povo, Whitefield convidou John Wesley a ir a Bristol. Wesley hesitava em pregar ao ar livre, mas a oportunidade de proclamar o Evangelho aos necessitados era irresistível. Como muitas pessoas da classe trabalhadora se sentiram excluídas das igrejas, a "pregação de campo" tornou-se uma característica fundamental do Reavivamento Metodista. A 2 de abril desse ano começou assim em Bristol o que viria a ser um costume que durou mais de 50 anos.

Em conjunto com os Morávios, John Wesley ajudou a fundar uma sociedade religiosa em Fetter Lane, Londres. Uma cisão neste pequeno grupo levou-o a comprar, em 1740, o velho arsenal real perto de Moorfields. O edifício foi reparado e usado como casa de pregação.

"A Fundição", como ficou conhecida esta primeira casa de pregação, foi substituída pela Capela de Wesley, em City Road, inaugurada em 1778. Este edifício, restaurado em 1978, foi descrito por John Wesley como "bonito mas não perfeito", embora as melhorias acrescentadas mais tarde pareçam contradizer aquela afirmação. Ao lado da capela, fica a casa de Wesley que foi a sua moradia durante 12 anos. Foi nesta casa que veio a falecer em 2 de Março de 1791.

A sede Metodista para o oeste da Inglaterra era em Bristol. Ali, na Feira de Cavalos, foi construída em 1739 a primeira casa Metodista de pregação - ainda conhecida hoje em dia por "New Room" (Novo Lugar). Por cima da capela encontravam-se quartos que eram destinados a John Wesley e aos pregadores itinerantes. Estes alojamentos eram constituídos por pequenos quartos à volta de uma sala comum onde podiam partilhar uma refeição e contar as suas experiências. Uma pequena janela dava-lhes uma panorâmica sobre a própria capela.

Outra parte do país que se tornou um bastião do Metodismo, foi a Cornualha. John Wesley pregou várias vezes no grande anfiteatro natural de Gwennap. Uma vez a multidão foi, por ele, calculada em cerca de 10.000 pessoas! Nem todas os habitantes da Cornualha eram recetivos; houve multidões violentas, particularmente em St. Ives, onde, em 1772 uma casa de pregação foi completamente destruída. Havia também, como em toda a parte, hostilidade por parte da aristocracia rural.

Em 1789 John Wesley visitou a Cornualha pela última vez. Diz-se que em Gwennap a multidão atingiu as 25.000 pessoas e Wesley sabia que não podia fazer-se ouvir por todos.

TEOLOGIA WESLEYANA

John Wesley era um pregador por poucos igualado quanto ao efeito sobre o povo – os seus sermões atraíam os corações e mentes das pessoas e eram sentidos como mensagens profundamente pessoais por aqueles que o ouviam.

As suas palavras chegaram a muitos que se sentiam alienados da Igreja por causa da sua ênfase no perdão e no amor dados livremente por Deus.

Pregou e defendeu que todos podem ser salvos. Ninguém está fora do alcance do amor de Deus.

SOCIEDADES E CLASSES

John Wesley nunca pretendeu fundar uma Igreja separada. As suas casas eram lugar de pregação. As celebrações e os encontros Metodistas tinham lugar a diferentes horas dos serviços realizados pela Igreja de Inglaterra. O povo Metodista era encorajado a frequentar a igreja paroquial local e as reuniões metodistas. Ele não queria que o Metodismo se tornasse um movimento de "rutura".

 Chamavam sociedades aos grupos locais - uma palavra que serviu para descrever os membros de uma igreja Metodista até 1974.

As grandes Sociedades eram divididas em grupos ou classes com um líder, que se encontrava regularmente com eles e lhes dava assistência pastoral. Em 1744 realizou-se a primeira Conferência Metodista a qual se tem realizado anualmente desde então. Em 1746 as Sociedades foram agrupadas em Circuitos (também denominados Círculos). Só depois da morte de Wesley, os Circuitos foram agrupados geograficamente em Distritos, tendo cada um, um Presidente.

 

Outras Páginas
  • Nota de falecimento do Bispo Emérito Ireneu Cunha
  • Metodismo (Portugal)
  • Estrutura
  • Logótipo

Donativos

A igreja é mantida pelas doações de pessoas movidas por amor a Deus e sua obra. Ajude-nos a Ajudar!

DOAR

Destaques

  • Palavra do Bispo
  • Projetos
  • Estudos
  • Pastores
  • Igrejas
  • Contacto

Outros Sites

  • CREIO.pt
  • Voz Metodista
  • Portugal Evangélico
  • No Cenáculo

Morada

Praça do Coronel Pacheco 23
4050-453 Porto

PORTUGAL


© 2019 Igreja Metodista