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O significado do discipulado



O TEXTO

Lucas 9: 57-62

RELER

O texto fala de algumas situações em que o Discipulado se coloca acima de outros valores. A primeira personagem quer seguir a Jesus, mas é alertada por Ele de que o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça. A segunda é convidada ao Discipulado, mas tem relutância em aceitar pois quer primeiro enterrar o pai. A terceira apresenta-se como alguém desejoso de seguir a Jesus, mas quer, em primeiro lugar, despedir-se dos que estavam em sua casa. Jesus adverte-lhe que quem deseja segui-Lo, não deve olhar para trás.

COMPREENDER

O texto apresenta-se com uma estrutura interessante:

-         1ª personagem: oferece-se para seguir a Jesus;

-         2ª personagem: é chamada para ser Discípulo;

-         3ª personagem: oferece-se para seguir a Jesus.

Vamos deter a nossa atenção na primeira e na terceira personagens, que se oferecem para seguir a Jesus. As duas manifestam o mesmo desejo e às duas surgem advertências. A primeira não coloca nenhuma condição; ao contrário, afirma que vai seguir a Jesus para qualquer lugar que Ele vá. A ele é lembrado que o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça. Por outras palavras, a disposição para o Discipulado tem de estar associada a uma consciência muito clara dos desafios que isso significa.

A terceira também manifesta o desejo de segui-Lo, mas coloca uma condição: despedir-se primeiro dos que vivem em sua casa. A este é lembrado que aquele que lança a mão do arado não pode olhar para trás. O compromisso com o Discipulado não admite imposição de condições.

A primeira e a última personagens formam um quadro em que o desejo de seguir a Jesus é confrontado com duas práticas não admissíveis. Há que ter plena consciência do que significa ser cristão e há que estar consciente que não há nenhuma pré-condição que se coloque ao Discipulado.

A personagem central ocupa um lugar importante não apenas na estrutura, mas também no conteúdo deste texto. Ela é a única a ser chamada para o Discipulado. Aceita o convite, porém pede para primeiro ir enterrar o seu pai, ao que lhe é respondido que os mortos devem enterrar os mortos e ele deve anunciar o Reino de Deus.

Este texto tem sido um problema para os estudiosos do Novo Testamento. A sua radicalidade é tão grande que assusta; para abrandá-la, alguns estudiosos propuseram que o pai da referida personagem ainda estivesse vivo e que, consequentemente, a solicitação da personagem era de continuar com o pai até à sua morte.

O texto não dá nenhuma pista para chegarmos a esta conclusão. Entendemos que a frase deve ser compreendida em toda a sua abrangência. Nem o enterro do pai deve estar acima do Discipulado.

O mundo tem mortos suficientes (espiritualmente) para enterrar os mortos (fisicamente). O que ele não tem são pessoas para anunciar o Reino de Deus. A disposição de seguir a Jesus coloca-se de forma radical e absurda para os conceitos do mundo, mas é assim. Por isso, é necessária uma profunda consciência do passo que se está a dar; um despojar-se de todas as condições que nos amarram e uma convicção de que a Missão deve ser colocada acima dos valores e da lógica do mundo em que vivemos. Isto constitui a radicalidade do compromisso do Discipulado cristão!

CONTEXTUALIZAÇÃO

Esta proposta surpreende-nos ainda hoje. Isto é sinal de que a sua radicalidade ainda nos abala, nos desafia e nos convida a assumirmos compromissos mais sérios com os valores do Reino de Deus.

É muito comum encontrar entre nós pessoas que assumem o Cristianismo num ambiente de euforia para depois se surpreenderem com as dificuldades da prática da Missão cristã. Encontramos também outras dispostas a seguir Jesus e assumir os compromissos desta escolha, mas que antes têm alguma coisa mais importante para fazer.

Finalmente, encontramos pessoas que dentro da nossa compreensão apresentam justificativas lógicas para retardar a decisão; ainda assim, a lógica do Reino é diferente da nossa lógica. Este último caso é o mais difícil de identificar na vida da Igreja porque muitas vezes é o nosso próprio retrato. É nesta hora que o desafio, a radicalidade e o verdadeiro significado do Discipulado cristão tem se surgir nas nossas vidas e na vida das nossas comunidades.

REFLETIR

O que é que o texto bíblico me diz?

Estou eu disposto a deixar tudo para seguir a Cristo?

Será que a minha vida e o meu testemunho honram aquele que me chama para o seguir?

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